Juiz adia plano de Trump para convencer funcionários federais a renunciarem

 




Um juiz federal em Massachusetts determinou hoje a suspensão temporária de uma iniciativa da administração Trump que oferecia a aproximadamente dois milhões de funcionários federais a oportunidade de deixar seus empregos em troca de sete meses de salário. O prazo para aceitar a proposta, que terminaria à meia-noite de hoje, fazia parte de um esforço amplo do presidente Trump e de Elon Musk para reduzir drasticamente o tamanho da força de trabalho federal.

O juiz George O'Toole Jr., indicado por Clinton, suspendeu o prazo até, pelo menos, segunda-feira, quando o tribunal analisará uma contestação legal. Ainda não está claro como o adiamento impactará os mais de 40 mil funcionários federais que já haviam aderido ao programa de renúncia.

Na última semana, o governo Trump intensificou a pressão sobre os trabalhadores para que aceitassem a oferta, enquanto os maiores sindicatos do setor público recomendavam que a recusassem.

A decisão do juiz, no entanto, dificilmente interromperá o plano mais amplo de Trump e Musk de reduzir significativamente o tamanho e os custos do governo federal. A administração planeja diminuir o número de funcionários da agência de assistência externa dos EUA (USAID) de mais de 10 mil para cerca de 290 cargos. Além disso, autoridades da agência foram informadas de que aproximadamente 800 contratos e programas administrados pela USAID seriam cancelados.

Os cortes na USAID já provocaram o congelamento de dezenas de ensaios clínicos, deixando pacientes que utilizam medicamentos experimentais e produtos médicos sem o acompanhamento dos pesquisadores responsáveis por monitorá-los.

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